segunda-feira, 27 de julho de 2009

JEAN-LUC LAGARCE - DRAMATURGIA CONTEMPORÂNEA


FOTO DO ESPETÁCULO "APENAS O FIM DO MUNDO" DIREÇÃO DE MARCIO ABREU


CARTAZ DE "MUSIC HALL"




FOTO DO AUTOR JEAN-LUC LAGARCE


Jean-Luc Lagarce nasceu na província da Haute-Saône em 1956. No final dos anos 70 cria uma companhia de teatro, La Roulotte onde apresenta os seus primeiros textos, La Bonne De Chez Ducatel, Erreur de Construction e Carthage Encore. É no final dos anos 80, através de encenadores como Berangère Bonvoisin e Hans Peter Cloos que o seu teatro começa a sair do pequeno círculo regional da companhia e começa a interessar Paris, nomeadamente através da acção do Theatre Ouvert. Na década de 90, muitos são os encenadores que começam a descobrir esta escrita delicada, sofrida, dolorosa, que fala dos conflitos permanentes da família e da dor do não-dito. Joël Jouanneau, Jean-Pierre Vincent, Alain Fromager, François Berreur, Philippe Delaigue, Philippe Sireuil, Stanislas Nordey montam e remontam os seus textos. É actualmente um nome constante no teatro francês e as montagens das suas peças sucedem-se. Foi igualmente montado na Itália e na Alemanha. Em Portugal, a sua peça Estava em Casa e Esperava que a Chuva Viesse foi estreada em 1999 em Viana do Castelo, numa tradução de Alexandra Moreira da Silva e encenação de José Martins. Jean-Luc Lagarce morreu em 1995. Foi em Berlim, em 1990, sabendo já que sofria de sida, Jean-Luc Lagarce escreveu Tão Só O Fim Do Mundo. A sua última peça, Le Pays Lointain, que concluiu mesmo antes da sua morte, volta a esta mesma temática da família e do regresso. Os Artistas Unidos editam esta peça juntamente com duas outras, em traduções de Alexandra Moreira da Silva no número 7 dos Livrinhos de Teatro.

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